Clima esquentou contra o posicionamento do Presidente da CPI dos Atos Antidemocráticos.


O Deputado Pastor Daniel de Castro, membro da ala de direita da CLDF que tem defendido vigorosamente o ex-presidente Jair Bolsonaro durante a CPI dos Atos Antidemocráticos, expressou preocupação com relação às declarações recentes e comportamento do Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito.


Como era esperado, as críticas ao presidente da CPI tornavam-se cada vez mais frequentes. Elas giraram em torno de discussões de autoritarismo, falta de imparcialidade e notáveis deficiências de diálogo com os deputados do Distrito Federal, ultrapassando claramente os limites aceitáveis.


Um dos incidentes mais alarmantes envolveu a deputada Paula Belmonte, que foi vítima do que foi amplamente considerada como violência política. O presidente da CPI foi acusado de desrespeitar um parlamentar, tão longe a ponto de cortar seu microfone e, assim, negar-lhe seu direito de falar. Esses episódios transmitiram a percepção de falta de imparcialidade por parte do Presidente da CPI.


Além disso, durante uma sessão ordinária recente, o Presidente da CPI teria tentado intimidar o Deputado Iolando Almeida, intensificando ainda mais as acusações dentro da comissão.


A crise nas relações entre o presidente da CPI e os parlamentares tornou-se uma ocorrência cotidiana, culminando em um debate público no qual o presidente lançou ataques diretos aos deputados Thiago Manzoni e ao deputado Pastor Daniel de Castro, ambos respondendo prontamente em uma troca de acusações.


Um vídeo circulando nas redes sociais mostra o advogado e parlamentar Pastor Daniel de Castro lamentando as declarações do Presidente da CPI. No vídeo, ele declarou: “Eu cheguei a esta casa sob as mesmas condições do Presidente da CPI, através do voto… O Presidente da CPI deveria conduzir os trabalhos de forma equilibrada, sensata e, acima de tudo, ponderada.”


Fonte: Zona Política.


O deputado Pastor Daniel de Castro destacou que as reprimendas recebidas do Presidente da CPI parecem destituídas de lógica e enfatizou a necessidade de um diálogo construtivo no âmbito da comissão. A falta de diálogo e respeito mútuo tem sido tema de discussão nos corredores da Câmara Legislativa, levantando dúvidas sobre a capacidade da CPI de cumprir seu papel original de apurar fatos.


Conselho de Ética


O agravamento das acusações de “Mentiroso” levou o Deputado Iolando a apresentar uma denúncia formal durante uma sessão ordinária. O presidente da CPI foi acusado de infrações relacionadas ao artigo 104 da lei, que trata de injúria e falta de respeito. Em resposta, o Presidente da CPI dos Atos Antidemocráticos agora enfrentará uma investigação na Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar.


Além disso, ele foi ameaçado com uma representação possível no Conselho de Ética.


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